"Se isto é democracia, não queremos", diz afegã sobre EUA
Thursday, 12 September 2013 06:28
Expulsa do Parlamento após discurso contra violações, ativista afegã conta como vive na clandestinidade dentro de seu próprio país
Carta Capital , spt. 02, 2013

A ativista afegã Malalai Joya
Quando tinha 25 anos, Malalai Joya proferiu um discurso poderoso, no qual pedia que os senhores da guerra e os talebans fossem punidos pelas violações de direitos humanos que ocorrem sistematicamente no Afeganistão com o aval das autoridades internacionais. A fala no Parlamento deu início a uma jornada de medo e clandestinidade na vida da jovem ativista, que teve sua voz ao microfone imediatamente cortada e foi expulsa da Casa.
Desde então, foram dez anos marcados pela luta por direitos humanos, que foca a misoginia, o fundamentalismo, a ocupação do país por tropas estrangeiras na “guerra contra o povo afegão”. “Hoje, infelizmente, não temos sequer uma caricatura da democracia. E se o que os EUA e a Otan fazem no Afeganistão é sinônimo de democracia, então não queremos democracia”, disse em entrevista a CartaCapital durante a 9ª Marcha Mundial das Mulheres, da qual participou em São Paulo.
Ativista afegã diz que Brasil deve se livrar do "imperialismo americano"
Tuesday, 03 September 2013 07:25
Eleita pela Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2010, Malalai Joya já sofreu sete tentativas de assassinato em seu país
Terra Networks Brasil S.A., Agosto 26, 2013

A afegã foi eleita pela Time em 2010 como uma das pessoas mais influentes do mundo (Foto: Ricardo Matsukawa / Terra)
A ativista feminista afegã Malalai Joya, 35 anos, integrante da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão, afirmou, nesta segunda-feira, que o exército dos Estados Unidos não pode mais estar presente em seu país e alertou o Brasil para a presença americana em diversos países do mundo. Para ela, a paz nunca pode vir através de “inimigos jurados da paz”.
Ela palestrou durante o primeiro dia do 9° Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, na tarde desta segunda-feira, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Mensagem Malalai Joya sobre os 10 anos de invasão EUA no Afeganistão
Written by The Nation Magazine Saturday, 24 December 2011 07:35
Espero que algum dia o Afeganistão também veja a gloriosa insurreição dos países do Oriente Médio
The Nation Magazine, 07 de outubro de 2011
“Olá a todos, gostaria de agradecer a todos os apoiantes e movimentos antiguerra em todo o mundo que estão deixando sua marca neste dia negro de ocupação dos EUA e da OTAN no Afeganistão.
“Respeitados amigos – há 10 anos, os EUA e a OTAN invadiram meu país sob as falsas bandeiras de direitos das mulheres, direitos humanos e democracia. Mas após uma década, o Afeganistão continua sendo o país mais contrário aos civis, mais corrupto e país mais destroçado pela guerra em todo o mundo. As consequências da tão dita “Guerra ao Terror” tem sido apenas mais derramamento de sangue, crimes, barbárie, violações dos direitos humanos e dos direitos das mulheres, dobrando as misérias e os sofrimentos do nosso povo.
A Democracia Nunca É Implantada através de Ocupação - Ativista Afegã
Tuesday, 28 June 2011 14:34
Russia Today Entrevista Malalaï Joya em Cabul
Russia Today, 23.6.2011
tradução de Edu Montesanti
Ela diz que seu país sofre de três males atualmente: a corrupção avassaladora do regime, a violência indiscriminada das forças de ocupação, e os senhores da guerra regionais, cujas ações diferem um pouco das do Taliban.
Robert Dreyfuss: Um Dia com Malalaï Joya
Thursday, 14 April 2011 00:00
Passei o dia ontem com Malalaï, em Maryland do Sul, onde houve uma palestra na Faculdade Santa Maria
por Robert Dreyfuss, The Nation, 14 de abril de 2011
tradução de Edu Montesanti

Não há consonânsia entre as revoltas que agitam o mundo árabe e o Irã, e a situação é muito mais difícil no Afeganistão. Arrasado por três décadas de guerra, ocupado pelos Estados Unidos e pela OTAN, e governado por caudilhos corruptos e políticos dados à ostentação, os revolucionários e ativistas pró-democracia no Afeganistão enfrentam desafio extra: ao contrário, digamos, do Egito, não há a cultura conectada ao Facebook, Twitter e outros sítios de rede social, e em muitas áreas não há sequer energia elétrica nem dispositivos eletrônicos.
Antiguerra e Defensora dos Direitos Humanos Fala Abertamente
Wednesday, 13 April 2011 00:00
Ela defende que a justiça em prol das pessoas devem exigir que o secretário de Estado, Robert Gates, e outras autoridades sejam questionadas
Jamie Corpuz, The Western Sun, 13.4.2011
tradução de Edu Montesanti

Malalaï Joya (Photo: Jamie Corpuz)
Em 2010, ela foi aclamada pela revista Time uma das pessoas mais influentes do mundo. Nesse mesmo ano, foi indicada à lista anual da revista Foreign Policy, entre os "100 Pensadores Top Globais". Ela sobreviveu a quatro tentativas de assassinato.
O nome dela não é familiar ao Ocidente, mas no Oriente Médio seu nome inflama paixões nos corações dos rebeldes, e ressoa indignação entre os aproveitadores da guerra. Malalaï Joya, uma ex-parlamentar exilado de seu cargo eletivo no Afeganistão, falou na Golden West College, em Huntington Beach, Califórnia, sexta-feira 8 de abril. Ela trilhou um longo caminho de casa.
Uma Defensora das Mulheres Afegãs
Tuesday, 12 April 2011 00:00
Malalai Joya tem lutado por todas elas. Ela não tem medo. Você olha em seus olhos, e o medo se derrete
Ed Felien, The Rag Blog, 12.4.2011
tradução de Edu Montesanti

MINEÁPOLIS - Eu conheci a pessoa mais corajosa do mundo na noite de sexta, 1º de abril, na Igreja Santa Joana d'Arc, sul de Mineápolis, quando ouvi Malalai Joya falando.
Ela tem cerca de 1,50 de altura, uma voz suave e espinha dorsal forte como aço. Foi expulsa do Parlamento afegão (depois de ter sido, aos 26, a pessoa mais jovem eleita), porque ela "insultou" os senhores da guerra e do ópio afegão, e o governo dos EUA por apoiar a liderança corrupta de Hamid Karzai.
Foram quatro tentativas de assassinato em sua vida [cinco, grifo deste Blog]. O Taliban a odeia porque organiza grupos de mulheres e escolas para meninas.
Acabem com as Guerras em Casa [EUA] e no Exterior - Tragam as Tropas para Casa Agora!
Sunday, 10 April 2011 00:00
Rubble, Indy Bay, 10.4.2011
tradução de Edu Montesanti
Um comício e marcha antiguerra foi realizado em San Francisco, dia 10 de abril no Parque Dolores. Ouviu-se por cerca de duas horas alto-falantes do estágio em que se falou contra a guerra e dos problemas políticos. Entre os oradores, estava a deputada afegã Malalai Joya, suspenso do Parlamento do Afeganistão por denunciar os senhores da guerra e a guerra e ocupação dos EUA / OTAN.
O Fracasso dos EUA no Afeganistão
Sunday, 10 April 2011 00:00
Entrevista com Malalai Joya: "EUA é o padrinho do fundamentalismo islamita na região"
The Harvard International Review, 10.4.2011
tradução de Edu Montesanti

Harvard International Review: Quais as mudanças no Afeganistão, desde a queda do Taliban? Em especial, como tem mudado a vida das mulheres?
Malalai Joya: Os EUA invadiram meu país sob a bandeira da guerra contra o terrorismo, direitos das mulheres, direitos humanos e democracia. Mas mesmo com a presença de dezenas de milhares de soldados, não só as mulheres afegãs, mas também os homens sofrem com a guerra, com o terrorismo, injustiça, com a regra da máfia da droga e dos senhores da guerra, com a insegurança, o desemprego, pobreza, corrupção sem precedentes, e muitos outros problemas. Embora seja verdade que os direitos das mulheres, a situação pode ter melhorado quando você a compara com o regime bárbaro dos talibans, algumas mulheres têm agora emprego e acesso à educação, isso é usado para justificar a ocupação. Na maioria dos lugares, sobretudo nas aldeias, a condição das mulheres ainda é um inferno.
Vídeo: Entrevista de Joya à rádio Uprising dos EUA
Thursday, 07 April 2011 00:00
Sonali Kolhatkar, Rádio Uprising, 7.4.2011
Nela, entre outras coisas a afegã comenta a Guerra no Afeganistão e afirma que não são novidade atos dos "Esquadrões da Morte", militares norteamericanos que, conforme virou notícia mundial nas últimas semanas, matam civis afegãos inocentes, e colocam armas em seus corpos a fim de acusá-los de terroristas (leia notícia em português na íntegra, aqui).
"Raising My Voice" - Erguendo Minha Voz
Friday, 01 April 2011 00:00
Malalaï Joya é a parlamentar mais jovem e mais famosa do Afeganistão, cuja valentia e visão têm conquistado adeptos internacionais
Comitê de Defesa de Malalaï Joya
tradução de Edu Montesanti
Malalaï Joya é a parlamentar mais jovem e mais famosa do Afeganistão, cuja valentia e visão têm conquistado adeptos internacionais. Ela tornou manchete mundial seu primeiro pronunciamento, no qual corajosamente denunciou a presença dos senhores da guerra no novo governo afegão. Ela tem falado abertamente em nome da justiça desde então, e pelos direitos a mulher no país que ama. Raising My Voice compartilha sua extraordinária história.
Chomsky e Joya Discutem Política dos EUA no Afeganistão
Monday, 28 March 2011 00:00
"Quero dizer-lhe que ninguém pode me impedir de dizer a verdade", disse Joya.
Monica M. Dodge, The Harvard Crimson, 28.3.2011
tradução de Edu Montesanti

Em evento na Igreja Memorial, Malalai Joya, a ativista aplaudida pelos afegãos, que recebeu visto após o Departamento de Estado tê-lo rejeitado semana passada, afirmou inequivocamente que a ocupação dos EUA no Afeganistão tem prejudicado a vida da maioria dos afegãos muito mais do que ajudado.
Joya falou ao lado do professor do Massachusetts Institute of Technology, Noam Chomsky, que também alertou contra os perigos, muitas vezes negligenciados em relação à ocupação dos EUA no Afeganistão.
Malalaï Joya, Crítica da Guerra no Afeganistão, Consegue Visto de Entrada aos EUA
Friday, 25 March 2011 00:00
A administração do presidente George W. Bush "usava repetidamente as leis de imigração como forma de censurar o debate acadêmico e político dentro dos Estados Unidos", disse Jaffer.
Bob Egelko, San Francisco Chronicle, 25.3.2011
tradução de Edu Montesanti

Uma proeminente feminista, crítica da guerra do Afeganistão, obteve visto de entrada aos Estados Unidos quinta-feira - pela mesma agência do Departamento de Estado que o havia negado semana passada - e iniciou tardiamente para uma turnê que está programada para encerrar em San Francisco.
O caso de Malalai Joya é o último de vários em que a administração Obama, após recusa inicial, permite a visita de um estrangeiro que critica as políticas dos Estados Unidos ou de seus aliados.
A administração "não se envolve em prática de exclusão ideológica", disse o assessor jurídico do Departamento de Estado, Harold Koh, em dezembro através de carta à American Civil Liberties Union (ACLU), que apoiou Joya e outros, cujas visitas foram negadas. O advogado da ACLU, Jameel Jaffer, disse que a administração, em grande parte, foi fiel ao seu comrpomisso.
Por que os EUA Temem Malalaï Joya?
Thursday, 24 March 2011 16:45
Khury Petersen-Smith escreve sobre Malalaï Joya, e seu esforço para poder falar
Smith-Petersen Khury, Socialist Worker, 24.3.2011
tradução de Edu Montesanti

A ativista pelos direitos da Mulher e ex-membro do parlamento do Afeganistão, Malalaï Joya, não tem medo. Ela parou no vazio para levantar sua voz contra os duplos inimigos da liberdade e da igualdade das mulheres em seu país: a misoginia dos senhores da guerra do Afeganistão, e a brutal ocupação dos EUA/OTAN.
Ela foi suspensa do Parlamento afegão depois de usar o cargo para defender os direitos das mulheres. A vida de Joya está ameaçada por causa do seu trabalho, e já sobreviveu a cinco tentativas de assassinato.
Mas agora que Joya está agendada para falar sobre a situação do Afeganistão, e apelar pela retirada das forças dos EUA e da OTAN de seu país em turnê de palestras em todos os EUA, mas só há uma coisa que pode impedi-la. Não são os senhores da guerra afegãos, os talibans nem o governo de Hamid Karzai: é a administração de Obama.
Governo dos EUA Nega Visto à Ativista dos Direitos das Mulheres Afegãs, Malalaï Joya
Thursday, 17 March 2011 00:00
Estados Unidos negou visto para Malalai Joya, respeitada ativista dos direitos da mulheres e ex-membro do parlamento do Afeganistão
Afghan Women`s Mission, 17.3.2011
tradução de Edu Montesanti

Os Estados Unidos negaram visto de para Malalai Joya, respeitada ativista dos direitos da mulheres e ex-membro do parlamento do Afeganistão. Joya, nomeada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time em 2010, preparava-se para iniciar um período de três semanas de turnê pelos EUA, a fim de promover uma edição atualizada do seu livro de memórias, Uma Mulher entre Caudilhos, publicado pela Scribner, uma marca da Simon & Schuster.
O publicante de Joya na Scribner, Alexis Gargagliano, disse: "Tivemos o privilégio de publicar Joya, e sua última turnê do livro em 2009, recebeu aclamação. O direito dos autores de viajar e promover seu trabalho. é fundamental à liberdade de expressão e ao intercâmbio de idéias. "Memórias de Joya foi traduzido para mais de uma dúzia de idiomas, e ela viajou bastante, inclusive à Austrália, Reino Unido, Canadá, Noruega, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, França e Países Baixos, em apoio ao livro nos últimos dois anos.
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